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domingo, 31 de janeiro de 2010

A HISTORIA DA SEXUALIDADE

A sociedade vive desde o século XVIII, com a ascensão da burguesia, uma fase de repressão sexual. Nessa fase, o sexo se reduz a sua função reprodutora e o casal procriador passa a ser o modelo. O que sobra vira anormal - é expulso, negado e reduzido ao silêncio. Mas a sociedade burguesa - hipócrita - vê-se forçada a algumas concessões. Ela restringe as sexualidades ilegítimas a lugares onde possam dar lucros, como nas casas de prostituição e hospitais psiquiátricos. A justificativa para isso seria que, em uma época em que a força de trabalho é muito explorada, as energias não podem ser dissipadas nos prazeres. Certo?

Segundo Michel Foucault, filósofo francês, está quase tudo errado. A hipótese descrita acima é chamada por ele de hipótese repressiva e vem sendo aceita quase como uma verdade absoluta. Mas Foucault descontrói esse pensamento e formula uma nova e desconcertante hipótese, mostrando a seus leitores que ainda que certas explicações funcionem, elas não podem ser encaradas como as únicas verdadeiras, pois, segundo ele, a verdade nada mais é do que uma mentira que não pode contestada em um determinado momento.

De certa forma, a hipótese repressiva não pode ser contestada, já que serve bem à sociedade atual. Foucault afirma que, para nós, é gratificante formular em termos de repressão as relações de sexo e poder por uma série de motivos. Primeiramente, porque, se o sexo é reprimido, o simples fato de falar dele e de sua repressão ganham um ar de transgressão. Segundo, porque, aceitando-se a hipótese repressiva, pode-se vincular revolução e prazer, pode-se falar num período em que tudo vai ser bom: o da liberação sexual. Sexo, revelação da verdade, inversão da lei do mundo são, hoje, coisas ligadas entre si. Finalmente, insiste-se na hipótese repressiva porque aí tudo que se diz sobre o sexo ganha valor mercantil. Por exemplo, certas pessoas (psicólogos) são pagas para ouvirem falar da vida sexual dos outros.

Esse enunciado da hipótese repressiva vem acompanhado de uma forma de pregação: a afirmação de uma sexualidade reprimida é acompanhada de um discurso destinado a dizer a verdade sobre o sexo. Foucault, no livro História da Sexualidade I, interroga o caso de uma sociedade que há mais de um século se "fustiga ruidosamente por sua hipocrisia, fala prolixamente de seu próprio silêncio, obstina-se em detalhar o que não se diz e promete-se liberar das leis que a fazem funcionar". A questão básica não é "por que somos reprimidos, mas por que dizemos, com tanta paixão, com tanto rancor contra nosso passado mais próximo, contra nosso presente e contra nós mesmos que somos reprimidos?".

A partir daí, o autor nos propõe uma série de questionamentos: a repressão sexual é mesmo uma evidência histórica, como tanto se afirma por aí? Serão os meios de que se utiliza o poder mesmo repressivos? Será que não se utilizam de formas mais ardilosas e discretas de poder? A crítica feita à repressão quer mesmo acabar com esta ou faz parte da mesma rede histórica que denuncia? Existe mesmo uma ruptura histórica entre Idade da repressão e a análise crítica da repressão? Não seria para incitar a falar sobre ele que o sexo é exibido como segredo que é indispensável desencavar?

Não é que Foucault diga que o sexo não vem sendo reprimido; afirma, sim, que essa interdição não é o elemento fundamental e constituinte a partir do qual se pode escrever a história do sexo a partir da Idade Moderna. Ele coloca a hipótese repressiva numa economia geral dos discursos sobre sexo a partir do século XVII. Mostra que todos esses elementos negativos ligados ao sexo (proibição, repressão etc.) têm uma função local e tática numa colocação discursiva, numa técnica de poder, numa vontade de saber.

A hipótese de Foucault é que há, a partir do século XVIII, uma proliferação de discursos sobre sexo. Diz ele que foi o próprio poder que incitou essa proliferação de discursos, através de instituições como a Igreja, a escola, a família, o consultório médico. Essas instituições não visavam proibir ou reduzir a prática sexual. Visavam, sim, o controle do indivíduo e da população.

A explosão discursiva sobre sexo de que trata Foucault veio acompanhada de uma depuração do vocabulário sobre sexo autorizado, assim como de uma definição de onde e de quando podia se falar dele. Regiões de silêncio - ou, pelo menos, de discrição - foram estabelecidas entre pais e filhos, educadores e alunos, patrões e serviçais etc.

A Igreja Católica, com a Contra-Reforma, deu início ao processo de incitação dos discursos sobre sexo ao estimular o aumento das confissões ao padre e também a si mesmo. As "insinuações da carne" têm de ser ditas em detalhes, incluindo os pensamentos sobre sexo. O bom cristão deve procurar fazer de todo o seu desejo um discurso. Ainda que tenha havido uma interdição de certas palavras, esta é apenas um dispositivo secundário em relação a essa grande sujeição, é apenas uma maneira de tornar o discurso sobre sexo moralmente aceitável e tecnicamente útil.

Ainda no século XVIII e principalmente no século XIX, houve uma dispersão dos focos de discurso sobre o sexo, que antes eram restritos à Igreja. Houve uma explosão de discursos sobre sexo, que tomaram forma nas diversas disciplinas, além de se diversificarem na forma também. A medicina, a psiquiatria, a justiça penal, a demografia, a crítica política também passam a se preocupar com o sexo. Analisa-se, contabiliza-se, classifica-se, especifica-se a prática sexual, através de pesquisas quantitativas ou causais.

Esses discurso são, realmente, moralistas, mas isso não é o essencial. O essencial é que eles revelam a necessidade reconhecida de superar esse moralismo. Supõe-se que se deve falar de sexo, mas não apenas como uma coisa que se deve simplesmente coordenar ou tolerar, mas gerir, inserir em sistemas de utilidade, regular para o bem de todos, fazer funcionar segundo um padrão ótimo. O sexo não se julga apenas, mas administra-se . Portanto, regula-se o sexo não pela proibição, mas por meio de discursos úteis e públicos, visando fortalecer e aumentar a potência do Estado (que não significa aqui estritamente República, mas também cada um dos membros que o compõe).

Um dos exemplos práticos dos motivos para se regular o sexo foi o surgimento da população como problema econômico e político, sendo necessário analisar a taxa de natalidade, a idade do casamento, a precocidade e a freqüência das relações sexuais, a maneira de torná-las fecundas ou estéreis e assim por diante. Pela primeira vez, a fortuna e o futuro da sociedade eram ligados à maneira como cada pessoa usava o seu sexo. O aumento dos discursos sobre sexo pode, então, ter visado produzir uma sexualidade economicamente útil.

Da mesma forma em que o sexo passou a ser um problema para a demografia, também passou a despertar as atenções de pedagogos e psiquiatras. Na pedagogia, há a elaboração de um discurso acerca do sexo das crianças, enquanto, na psiquiatria, estabelece-se o conjunto das perversões sexuais. Ao se assinalar os perigos, despertam-se as atenções em torno do sexo. Irradiam-se discursos, intensificando a consciência de um perigo incessante - o que incita cada vez mais o falar sobre sexo.

O exame médico, a investigação psiquiátrica, o relatório pedagógico, o controle familiar, que aparentemente visam apenas vigiar e reprimir essas sexualidades periféricas, funcionam, na verdade, como mecanismos de dupla incitação: prazer e poder. "Prazer em exercer um poder que questiona, fiscaliza, espreita, espia, investiga, apalpa, revela; prazer de escapar a esse poder. Poder que se deixa invadir pelo prazer que persegue - poder que se afirma no prazer de mostrar-se, de escandalizar, de resistir." Prazer e poder se reforçam.

Pode-se afirmar, então, que um novo prazer surgiu: o de contar e o de ouvir. É a obrigação da confissão, que se difundiu tão amplamente, que já está tão profundamente incorporada a nós, que não a percebemos mais como efeito de um poder que nos coage. A confissão se diversificou e tomou novas formas: interrogatórios, consultas, narrativas autobiográficas. O dever de dizer tudo e o poder de interrogar sobre tudo se justificam no princípio de que a conduta sexual é capaz de provocar as conseqüências mais variadas, ao longo de toda a existência. O sexo aparece como uma superfície de repercussão para outras doenças. Mas pressupõe-se que a verdade cura quando dita a tempo e quando dita a quem é devido.

Michel Foucault constrói, portanto, uma nova hipótese acerca da sexualidade humana, segundo a qual esta não deve ser concebida como um dado da natureza que o poder tenta reprimir. Deve, sim, ser encarada como produto do encadeamento da estimulação dos corpos, da intensificação dos prazeres, da incitação ao discurso, da formação dos conhecimentos, do reforço dos controles e das resistências. As sexualidades são, assim, socialmente construídas. Assim como a hipótese repressiva, é uma explicação que funciona. Cada um que aceite a verdade que mais lhe convém. Ou invente novas verdades.

FIM DO MUNDO MAIA, 2012

O mundo vai acabar no dia 21 de dezembro de 2012! Esta data foi estabelecida no calendário Maia, um calendário que principia a contagem do tempo em 11 de agosto do ano 3114 a.C., ou seja, antes mesmo das datações arqueológicas esta misteriosa civilização. De acordo com aquelas datações, os Maias floresceram entre 1800 a.C. e 1450 d.C. em um vasto território que inclui regiões da América Central e América do Sul, onde a ruínas de suas cidades e pirâmides monumentais resistem ao tempo. Os Maias são reconhecidos por seu avançado conhecimento de astronomia e pela precisão de seus diferentes calendários, como o calendário anual, solar, com 365 dias, chamado Haab. Outro destes calendários, o de 'Longa Contagem', foi desenvolvido para computar extensos períodos de tempo ou ciclos, de 5.125 anos.
Foi com base naquele calendário do longos ciclos que se estabeleceu a tradição da profecia maia do fim dos tempos. Os astrônomos desta singular cultura pré-colombiana previram para 2012 atividades cósmicas impactantes para o planeta Terra. Quando chegar esta época, o Sol deverá sofrer violentas tempestades emitindo poderosas chamas e partículas cuja potência alcançará este planeta azul causando o colapso de campos de campos magnéticos que certamente produzirão danos nos satélites e outros dispositivos eletrônicos.
Esta violenta atividade solar é confirmada por astrofísicos, incluindo os da NASA que, não obstante, negam que tal acontecimento possa significar algum tipo de fim do mundo. Segundo os cientistas, as tempestades solares intensas que, de fato, são periódicas, estão previstas para acontecer entre 2011 e 2012. Outros estudioso, porém, acreditam que a atividade do solar, em 2012, também vai provocar uma mudança significativa na inclinação do eixo da Terra produzindo, em conseqüência, atividades geológicas de proporções catastróficas, o que justificaria a idéia de um fim dos tempos.
Os maias acreditavam que Deus ou Hunabku, habita o centro da Via Láctea. ali, Ele governa o destino dos mundos através da emissão de uma energia radiante, que alcança a a Terra através do Sol. O Sol, portanto, seria o grande mediador entre Deus e o planeta Terra. A energia radiante é portadora de informações que determinam e evolução cíclica da Humanidade bem como de toda a Natureza terrena. O declínio da civilização mais, mistério para arqueólogos, teria sido produto do final de um destes destes ciclos. As radiações transformadoras atuariam não somente no plano físico mas, também, no plano espiritual, das idéias. Em reportagem publicada na revista Planeta on-line, a jornalista Débora F. Lerrer escreve:

Esse povo da América Central acreditava em ciclos recorrentes de criação e destruição e pensavam em termos de eras que duravam cerca de 1.040 anos. Para eles, nós estamos vivendo na quarta era do sol - sendo que, antes da criação do homem moderno, existiram três eras anteriores, destruídas por grandes cataclismos. A primeira era teria sido destruída pela água, depois de chover sem parar, coincidindo com o mito do dilúvio. O segundo mundo teria sido destruído pelo vento e o terceiro pelo fogo. O quarto mundo, o que nós vivemos hoje, de acordo com as profecias do rei-profeta Maia Pacal Votan, será destruído pela fome, depois de uma chuva de sangue e fogo.
O antropólogo Carlos Barrios [Guatemala], depois de entrevistar 600 anciões maias, investigando a profecia, concluiu que as atividades solares previstas para 2012 não implicam um fim de mundo, antes, será uma transformação que já está em curso e tende a se acelerar [Biblioteca de PAN Portugal] . De fato, quando se fala em Fim do Mundo, muitos imaginam um evento súbito, algo que acontece do dia para a noite. Todavia, a transformação de meio-ambiente e da Humanidade deve ser um processo gradual que, tal como no Apocalipse bíblico, ocorre de forma gradual, pelo suceder de eventos que podem ser interpretados, os 'sinais' que podem ser interpretados, seja pelos místicos ou pelos cientistas.
O jornalista e crítico de arte Alberto Beuttenmüller, autor do livro A Serpente Emplumada, triologia dedicada às profecias maias, entende que a profecia maia já está em curso desde 1988 e que chegará ao ápice em 2013 [FERRER]. Maurice M. Cotterell, um dos autores de outro livro sobre o assunto, As Profecias Maias, destaca as coincidências entre o apogeu e o declínio das civilizações e as variações na atividade da manchas solares [FERRER]. Entre as mudanças notáveis que caracterizam o começo e o fim dos ciclos de apogeu e decadência estão as mutações genéticas, alterações climáticas significativas, fenômenos geológicos, como terremotos, maremotos, erupções vulcânicas.
No site ANJO DE LUZ [ver bibliografia], ao que tudo indica, inspirado na corrente mística dos Mestres Ascencionados, sete profecias maias estão relacionadas:
1. A primeira profecia fixa o ano de 1999 para o início de um confronto da Humanidade com suas próprias realizações e da necessidade de uma reavaliação individual do comportamento, com ênfase na crítica ao materialismo, egoísmo, corrupção e extrema ignorância, fontes de destruição dos recursos naturais e proliferação das mazelas humanas, como a miséria em todos os seus aspectos.
2. A segunda profecia, fala do eclipse solar de 11 de agosto de 1999: 'A sombra que a lua projetou sobre a terra atravessou a Europa, passando por Kosovo, depois pelo Oriente Médio , Irã, Iraque e posteriormente dirigindo-se ao Paquistão e a Índia. Com a sua sombra ela parecia prever uma área de conflitos e guerras' [ANJO DE LUZ Website].
3. Esta profecia enfatiza as mudanças climáticas e a parte de responsabilidade que cabe à humanidade neste processo. Fala do desflorestamento, da poluição, da degradação ambiental, do efeito estufa, aquecimento global e sério comprometimento das reservas de água potável. em conseqüência, são previstas a fome, a seca, o aparecimento de novas doenças e retorno de doenças que pareciam controladas ou extintas, a morte das comunidades mais expostas a estes prejuízos, ou seja, os pobres. Esta profecia combina com as visões de numerosos profetas históricos...
4. A quarta profecia, ainda referindo-se ao aquecimento global, fala da diminuição das calotas polares e conseqüente elevação do nível dos oceanos causando inundações das faixas litorâneas: 'Estudos realizados pela Universidade de Colorado concluem que as geleiras e picos nevados de todo o mundo estão diminuindo seu volume notavelmente, como resultado do aumento geral da temperatura do planeta. O maior pico nevado na áfrica, o monte Kenia, perdeu 92% de seu massa, os picos nevados do monte Quilimanjaro sofreram redução de 73%, na Espanha e, 1980 havia 27 picos nevados, esse número foi reduzido para 13. Nos Alpes europeus e no Cáucaso na Rússia diminuíram 50%'. Na Antártida a situação é ainda mais grave, o pico está se derretendo a partir do centro e não a partir das bordas. É sabido que quando um lago gelado começa a derreter ele sempre o faz a partir de seu centro. A temperatura na Antártida aumentou 2,5°C nos últimos 25 anos e está aparecendo vegetação em locais onde antes não havia nada mais do que gelo [ANJO DE LUZ website].
Aqui não se pode deixar de destacar que o ressurgimento de terras verdes na Antártida também foi previsto pelo vidente norte-americano Edgar Cayce: 'A Terra se partirá na parte oeste da América. Uma grande parte do Japão deverá afundar no mar. A parte superior da Europa se transformará em um piscar de olhos. Uma nova terra aparecerá e poderá ser vista da costa leste americana. Movimentos se verificarão no Ártico e na Antártida que provocarão erupções vulcânicas nas regiões tórridas e, em seguida, um deslocamento dos pólos, de maneira que as regiões frias, temperadas e semi-tropicais se tornarão mais quentes, onde crescerão musgos e fetos' [ÁREA 51].
5. A quinta profecia refere-se a uma profunda crise econômica mundial, ao delírio do consumo, às ilusões do sistema financeiro que fazem a riqueza real ser substituída pela riqueza virtual, dos cartões de crédito que tornam as pessoas inadimplentes gerando problemas de ansiedade e depressão, da fragilidade das transações financeiras baseadas em uma rede mundial de computadores sujeita à um colapso total, posto que depende de uma rede de satélites e de produção d energia, estrutura frágil que que pode ser abalada ou destruída por um simples evento de natureza cósmica.
6. A sexta profecia anuncia a passagem de um cometa, outro ponto onde muitos profetas concordam, incluindo o apóstolo João o profeta Apocalipse bíblico, onde é chamado Absinto. Pra os maias, é o cometa Ajenjo. [Ver, adiante Apophis, o Asteróide do Fim do Mundo]
7. A sétima profecia prevê mudanças genéticas no organismo humano com o desenvolvimento de faculdades extra-senhoriais, como a telepatia, não apenas no sentido de transmitir o pensamento, mas, sobretudo a capacidade de ler o pensamento alheio, extinguindo atitudes hipócritas, ou seja, o fim da mentira; o desenvolvimento da capacidade auto-cura, extinguindo, assim, o sofrimento causado pelas doenças. Essas novas capacidades deverão beneficiar aqueles que sobrevierem aos cataclismos anteriores, marcando o fim das desgraças do fim deste mundo inaugurando assim, um novo mundo, devidamente purificado, adequado para ser a morada de uma raça humana superior a atual.
Estas sete profecias maias estão em plena concordância com outras teorias relativas ao Fim dos Tempos, mais especificamente, ao fim deste tempo, desta Humanidade, que tendo atingido um alto grau de progresso material e, não obstante, tendo mergulhando em uma profunda degradação espiritual, deverá passar pelo processo cíclico de purificação, de separação do joio do trigo. esta idéia é compartilhada pelos espíritas adeptos da teoria dos Exilados de Capela, dos profetas da passagem do 'planeta X' ou Hercólobus e ainda, dos teósofos que relatam o florescimento e a destruição das civilizações arcaicas da Lemúria e Atlântida.

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Esse material é recomendavel demais!!!
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sábado, 30 de janeiro de 2010

CANNIBAL CORPSE - SAO PAULO 2010

A lendária banda de Death Metal Cannibal Corpse postou em seu MySpace que tocará no Brasil em 2010. A apresentação será no dia 21 de fevereiro, no Santana Hall, em São Paulo. A turnê pela América do Sul ainda passará por Bogotá, Santiago e Buenos Aires.


MARDUK - MARÇO 2010

Alguns sites estão divulgando a vinda novamente dos suecos da grandiosa banda de Balck Metal Marduk, eles que vao se juntar o AD HOMINEM  e fazer uma turnê pelo Brasil em abril 2010. 
Pelo visto, Marduk aprecia muito essas terras!!!
15/04 - Campinas/SP (Brasil) @ Hammer Rock Bar
16/04 - São Paulo/SP (Brasil) @ Hangar 110
17/04 - Belo Horizonte/MG (Brasil) @ Bar Brasil
18/04 - Brasília/DF (Brasil) @ Boate Capital Clube
19/04 - Porto Alegre/RS (Brasil) @ Bar Opinião
Afirmo que essa imformação não é totalmente segura por não ter maiores detalhes sobre.
Vamos aguardar!!!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

OS CRIMES DA IGREJA CATÓLICA - RESUMO E PEQUENA AMOSTRA DA SANTIDADE



Poucas instituições no mundo ao longo da história são responsáveis por tantos crimes e acobertamentos de crimes como a Santa Igreja Católica. O farto cardápio inclui desde mortes na fogueira a pedofilia. Para o imaginário popular, a Igreja é imaculada e se situa num patamar de santidade, portanto, imune aos pecados temporais. Isso se deve em parte à imagem que a instituição forjou ao longo dos tempos, algumas vezes cobrando preço de sangue e traumas irrecuperáveis.
Vamos aos fatos. Com a invenção das famigeradas cruzadas, os cavaleiros da fé saquearam, torturaram e mataram milhares de seres humanos. Eliminaram os homens do mau para impor a Santa Verdade. Em 1099, por exemplo, ao entrar em Jerusalém para expulsar os muçulmanos, os líderes da cruzada, massacraram 70 mil pessoas. O rei Luiz, da França, tido como um santo católico tinha uma prática mais sutil: levava os blasfemadores a pelourinhos e os matava com ferros em brasas, que transpassavam suas línguas. Segundo ele, esses não voltariam a blasfemar.
Em 1231, a Igreja fundou a sua máquina de extermínio: a Santa Inquisição. Por ela passaram quase 1 milhão de pessoas, essencialmente hereges, judeus, muçulmanos e “bruxos”. Precursor de Hitler, o religioso Diego Rodrigues Lucero queimou vivos 107 judeus convertidos ao cristianismo. Isso sem falar na cobrança de indulgências, loteamento do céu e aplicação de preços monetários para que os fiéis chegassem ao Paraíso. Tudo em nome de Deus.
Na Idade Média, a Igreja havia proibido que mulheres cantassem no coral das igrejas. Para não ficar sem as necessárias vozes sopranos, os representantes de Deus encontraram uma solução ungida: castrar jovens meninos cuja voz tenha sido considerada bela. Assim, nos corais da Santa Igreja não faltariam nunca os sopranos e contraltos.
Mas não é só sob o manto do passado que se esconde a ficha criminal da Santa Sé. Adaptada ao presente, o único senão é a proibição de mandar gente para a fogueira. Duas modalidades veneradas por padres atualmente são a pedofilia e o abuso sexual de mulheres. Só nos Estados Unidos, recentemente foi constatado que 1,2 mil sacerdotes teriam abusado de mais de 4 mil crianças. O lamaçal que envolveu 161 dioceses, desmoronou algumas delas, que tiveram que ser fechadas para pagar indenizações às vítimas. O abuso à mulheres também é comum nas paróquias mundiais. A socióloga da religião, Regina Soares Juskewicz lançou um pouco de luz nas trevas paroquiais. Num aprofundado estudo, ela analisou 21 casos de abusos dessa natureza e constatou que a prioridade da Igreja nesse tipo de crime é acobertá-lo a qualquer custo. Há até um decálogo que ensina os líderes a agir em face de abusos sexuais envolvendo padres. Nele inclui subornar a vítima em troca do silêncio, desqualificação pública da vítima e exaltação das qualidades do agressor, como bom prestador de serviços à comunidade. No último mandamento, a Igreja se posiciona do lado do agressor e faz todos os esforços para que o crime seja jogado no mar do esquecimento.
A Igreja não se importa de conviver com um rosário de pecados. O importante é não gerar escândalo. Em outras palavras: peque, mas esconda a sete chaves. O problema é que abuso de mulheres e crianças não é simplesmente pecado contra as leis divinas. É crime, sujeito a punição terrena, que inclui prisão e indenização da vítima.
Ainda vivo João Paulo II pediu perdão pelos “erros” da Igreja Católica ao longo dos tempos. Pronto. Num ato, a Santa Sé se redimiu para sempre com os milhões de injustiçados em séculos de história.

Anderson Alcântara
Publicado no Recanto das Letras em 06/12/2008

PEDOFILIA DENTRO DA IGREJA CATÓLICA


(O VÍDEO CITADO A SEGUIR NÃO PODE SER MAIS VISTO POR PRESSÃO FEITA PELA IGREJA CATÓLICA).


Se você entende inglês falado ou está disposto a fazer o esforço de ler legendas em italiano, não deixe de investir 39 minutos para assistir este estarrecedor documentário intitulado “Sex crimes and the Vatican”. O documentário é produto de extensa investigação da BBC que demonstra:
1. que a prática da pedofilia e do abuso de menores é global na Igreja Católica.
2. que mesmo nos casos de réus confessos, como o padre Oliver O´Grady (que aparece no documentário simulando a sedução de um menor), a atitude da Igreja Católica foi sempre a de esconder os culpados, trasladando-os de paróquia em paróquia com o objetivo de abafar os escândalos.
3. que uma série de casos de traslado de padres coincidem com o estouro de denúncias de pedofilia e abuso sexual.
4. que a Igreja chegou a compor um manual que ensinava como esconder os pedófilos e desqualificar as vítimas. O autor do manual? Cardeal Joseph Ratzinger, o atual papa.
5. que a prática da pedofilia inclui não só a Europa e os EUA (onde mais de 4.500 denúncias já foram feitas), mas também o Brasil, como mostra o caso detalhado no documentário, ocorrido no interior de Goiás.
6. que um secretíssimo documento interno da Igreja, produzido já em 1962, orientava os bispos a impor silêncio às vítimas que denunciassem casos de estupros cometidos por padres contra crianças.

domingo, 24 de janeiro de 2010

sábado, 23 de janeiro de 2010

CONDE DRACULA - RESUMO



Vlad Tsepesh aka Dracula

Vlad Dracula (pronuncía-se Dracúla) ou Vlad O Empalador foi um príncipe vivo e real no qual Bram Stoker baseou o famoso Conde Drácula. Dracula nasceu na Transilvânia em 1431 na cidade de Sighisoara, ou Schassburg. Seu pai, Vlad Dracul (Vlad O Demônio) foi um membro dA Ordem do Dragão, o que significava um pacto de luta eterna contra os turcos. O nome Dracul significa Dragão ou Demônio, e se tornou o símbolo de seu pai porque ele usava o símbolo do dragão em suas moedas. Com a idade de apenas 13 anos, Dracula foi capturado pelos turcos, que o ensinaram a torturar e empalar pessoas. Mas foi sob o seu reinado em Wallachia, de 1456 à 1462 que ele realmente teve a chance de usar de seus conhecimentos. Foi também nessa época que aconteceram a maioria das estórias. Por exemplo:
Um dia Dracula viu um homem com uma camisa suja e maltrapilha. Dracula perguntou se o homem tinha uma esposa, e o homem respondeu que sim. Dracula vê que ela é uma mulher saldável e cheia de fibra, e a chama de preguiçosa, de forma que tem ambas as mão decepadas e seu corpo empalado. Ele procurou uma nova esposa para o homem e mostrou a ela o que acontecera com sua preguiçosa predecessora como uma forma de aviso. A nova mulher definitivamente não era preguiçosa.
O outro nome de Dracula, Tsepesh (ou Tepes), significa empalador. Vlad era chamado assim por causa de sua propensão para o empalamento como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era uma forma particularmente medonha de execução. A vítima era posta num cavalo e empurrada em direção a estacas polidas e untadas em óleo, de forma a NÃO causar a morte imediata. Esposas infiéis e mulheres promísqüas foram punidas por Dracula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancada enqüanto vivas e expondo-as em público, com suas peles penduradas próximas à seus corpos.
Drácula apreciava especialmente execução em massa, onde várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. Como as vítimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos fazia com que descessem vagarosamente pela estaca, tendo sua base lisa arrombando seus orgãos internos. Para melhor apreciar o espetáculo, Dracula rotineiramente ordenava um banquete em frente às suas vítimas, e era um prazer para ele entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vítimas morrendo.
O atual castelo de Dracula fica ao norte da Wallachiana cidade de Tirgoviste. Vlad Tsepesh aka Dracula morreu em 1476. Algumas estórias dizem que ele morreu em uma batalha onde ele se disfarçou de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para ver tudo, mas ele foi confundido com um turco e morto por seus próprios homens. A tumba de Dracula fora aberta em 1931 mas ela estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de um traje em seda vermelha, com um sino costurado nela. Infelizmente todas essas coisas foram roubadas do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucharest), onde foram depositadas.

AMEN CORNER - TRIBUTO

AMEN CORNER - THE RETURNS OF THE SONS OF CAIN.
O CENARIO BRASILEIRO AGUARDA O LANÇAMENTO DESSA OBRA DE ARTE COM VARIAS HORDAS FAZENDO UM TRIBUTO À UMA DAS MELHORES BANDAS DO BRASIL QUE TANTO FEZ E AINDA FAZ PELA ARTE BLACK METAL NACIONAL E MUNDIAL. SE NAO FOR A MELHOR!!!



NOVIDADES NA FORMAÇAO DA GRAVE DESECRATOR

FOI ANUNCIADO ATRAVES DO ORKUT DA BANDA GRAVE DESECRATOR, A SAIDA DE FORMA AMIGAVEL DO BATERISTA ADRAMELECK(foto) E A ENTRADA DE UM NOVO GUERREIRO ASSUMINDO OS TAMBORES.
"Adrameleck não faz mais parte do GD. Sua saída foi em paz e continuamos grandes amigos. Adelson "Angeldust" (ex-The Endoparasites/Diabolic Force) juntou-se ao inferno. Breve novidades em lançamentos".





CD GRAVE DESECRATOR SIGN OF DOOM IMPORTADO DISPONIVEL - 25,00 REAIS
FRETE INCLUSO
ALBUM EXTREMAMENTE RECOMENDAVEL PARA OS APRECIADORES DA LINHA EXTREMA RAIZ OITENTISTA.

BENEDICTION - A LENDA DO DEATH METAL EM TERRAS BRASILEIRAS

DE ACORDO COM O MYSPACE OFICIAL DA BANDA INGLESA BENEDICTION ANUNCIOU A TURNÊ LATINO-AMERICANA INCLUINDO O BRASIL E BELO HORIZONTE ENTRE OUTRAS CIDADES.
ATE NO MOMENTO AS DATAS DOS SHOWS ESTÃO CONFUSAS.
NO CARTAZ ABAIXO ELES SE APRESENTAM COM AS BANDAS SARCASMO E P. NOISE NO DIA 20 DE MARÇO EM BELO HORIZONTE, MAS NO SITE DA BANDA ESTE SHOW ACONTECERÁ NO DIA 19 DO MESMO MES!




quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Warforged - Arapongas, Paraná

 Warforged - Warforged - One Man Band, Raw Black Metal
 

 
 
 
http://www.myspace.com/warforgedhorde

Sacrificio Sumerio - Album 2009

Horda de Black Metal fundada em 2002 para perpectuar o puro holocausto conta com 4 demos oficiais.E ingrandece a cena de goiania hoje conta com:Lord Drakkon Damon(vocal),War(bateria), Mestigoth (guitarra). Lord Seremoth (guitarra),Lord Hell (baixo) essa e a nova formaçao da sacrificio sumerio q se prepara pra lançar um novo patardo de guerra e caos.
A horda orgulhosmente anuncia a entrada do novo integrante Lord Seremoth como guitarrista ele q tambem pertence a grande Horda Lord Satanel.
Recetemente a horda fez a turne pelo Brasil se apresentando em varios estados.

Sacrificio Sumerio - Album 2009 - 8 hinos


O DESPERTAR DOS GUERREIROS NOTURNOS - BH MINAS GERAIS





Samhain Produções apresenta:

Dia 23 de Janeiro de 2010, em Belo Horizonte, às 17:00hr

--O DESPERTAR DOS GUERREIROS NOTURNOS III--

DARK OPUS - Belo Horizonte - MG

INCREDULUS - Belo Horizonte - MG

IN NOMINE BELIALIS - Belo Horizonte - MG

HELLHARMONY - Belo Horizonte - MG

POEM'S DEATH - Duque de Caxias - RJ

ANOPSY - Duque de Caxias - RJ

Local: Av. Amazonas - n.9340 (próximo à Vilma e Magnesita) - Ônibus: 30 (parador), 32 (parador), 2190, 1145...

Ingressos: 10 - antecipado
12 - na portaria

Venda de Ingressos:
- ANDROMEDA - Galeria Praça Sete, 3o andar, loja 67, tel: (031) 32010070

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Conheça Minas – Mais que um estado uma nação orgulhosa de ser


Contar a história de Minas é contar a história das pedras, da saga e da ambição de seus homens. E olha que é um relato muito antigo e também pouco conhecido, já que a presença humana é calculada em ousados 12 mil anos. Mais antigo que isto só suas pedras, aliás muitas, que fazem deste o estado mais rico em reservas minerais da nação.
Minas Gerais é o quarto maior estado do Brasil, com 586.624 Km2, superior em área à França e à Bélgica juntas. Mais da metade de seu território tem altitudes superiores a 600m. A montanha está intimamente ligada à alma de seus habitantes, os mineiros, um povo altivo, contemplativo, introspectivo e nem por isso menos acolhedor.
As serras serpenteiam por todas as direções e suas reservas minerais são incalculáveis, com destaque para o ferro, ouro, alumínio, manganês, zinco, quartzo, feldspato, nióbio, níquel... A agropecuária também tem presença decisiva na economia mineira, principalmente com a produção de leite e seus derivados. Agora uma nova porta se abre, o turismo, que encontra farto material natural e cultural nas várias regiões das Minas Gerais.
O estado também é famoso por sua culinária simples, curiosa e deliciosa. Tanto é assim que conquistou o Brasil. Só para citar alguns exemplos: lombinho de porco assado, o tutu de feijão com torresmo e linguiça, o feijão tropeiro com couve refogada, a galinha ao molho pardo... Não podemos esquecer os quitutes: queijo de minas, broa de milho, doce de leite... Rica, tradicional, histórica: assim é a cozinha mineira, cujas receitas são encontradas em caderninhos às vezes seculares.


Hino do Estado de Minas Gerais

Composição: José Duduca Morais – De Moraes,Adaptação da Valsa Viene sul Mare

Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais

Tuas Terras que são altaneiras
O seu céu é do puro anil
És bonita oh terra mineira
Esperança do nosso Brasil

Tua lua é a mais prateada
Que ilumina o nosso torrão
És formosa oh terra encantada
És orgulho da nossa nação

Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esquece jamais

Oh! Minas Gerais

Teus regatos a enfeitam de ouro
Os teus rios carreiam diamantes
Que faiscam estrelas de aurora
Entre matas e penhas gigantes

Tuas Montanhas são preitos de ferro
Que se erguem da pátria alcantil
Nos teus ares suspiram serestas
És altar deste imenso Brasil

Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esqueces jamais
Oh! Minas Gerais.

Motor V8 - Rock`n Rooll - Teofilo Otoni MG

Banda de rock formada no final de 2007 por Carlos Pechir (violão e vocal), Fabiano Colen (teclado e guitarra), Elton Fernandes (guitarra), Lacy Souza (baixo) e Lucas Peruhype (bateria). Naturais de Teófilo Otoni-MG, os integrantes do Motor V8 procuram resgatar o velho e bom Rock’N Roll, tocando músicas de Elvis Presley, Chuck Berry, Little Richard, The Beatles, Rolling Stones, Raul Seixas, Led Zepellin, entre outros fantásticos nomes do rock. Nos meados de 2008, o baterista Juliano já não pensava da mesma forma dos outros integrantes da banda e saiu do Motor V8. Foi quando o baterista Fábio foi convidado a seguir junto com a banda com o mesmo objetivo, manter vivo o fogo do Rock’N Roll. O Motor V8 ainda não gravou nenhum CD, mas possui em seu repertório algumas canções próprias, e em breve estarão mostrando composições ao público. Falando em repertório, a banda selecionou o que há de melhor das 4 décadas de revolução cultural do planeta. É isso, o Motor V8 é puro Rock’ N Roll!!!

Opniao pessoal: Essa banda é altamente recomendavel para eventos do estilo. Os caras vem fazendo um trabalho admiravel na regiao de Toeiflo Otoni. Quem é apreciador da arte e seguidor do bom e velho Rock `n Roll de verdade com certeza ja ouviu falar deles por ali!!!

http://www.myspace.com/motorv8


Espirito Insano Zine

Espírito Insano Zine # 1 - Mais um divisor de águas na história dos zines brasileiros! TODAS as páginas em papel couchê preto e branco, resenhas, releases e comentários de shows. Entrevistas com Miasthenia, Defacer, Impacto Profano, Terrorstorm, Delicta Carnis, Dark Opus, Necrath, Catacumba, Pathologic Noise, Grave Desecrator. R$ 10,00 (POSTAGEM INCLUSA)
"Esse zine tem otimas referencias, basta dizer que um dos editores(as) é Carolina Corres, uma mulher que juntamente com a familia faz muita coisa pelo underground capixaba e nacional".


Wolfshade

Esse é o primeiro trabalho da Wolfshade.
São representantes de um estilo denominados por eles como: Dark Metal. Mas apreciando essa arte musicada com atençao ouvirao muito mais do que esperam, um som com qualidade de quem realmente sao musicos e apreciadores do estilo citado.
Altamente recomendavel a quem aprecia um som mais trabalhado e supreendente!!!
Quem reside naquelas terras e fora delas que nao conhece essa banda nao vao arrepender em procurar!!!


Infernal Flames - Infernal Thrash Pandemonic Demo Ensaio

 Infernal Flames - Infernal Thrash Pandemonic Demo Ensaio
Essa Demo Ensaio da Infernal Flames é simplesmente fuirosa. Traz hinos do puro e verdadeiro metal com caracteristica unica nacional e capixaba.
É totalmente recomendavel aos guerreiros que apreciam as raizes do metal; metal sem frescuras.
E ao vivo esses caras detonam tanto que ninguem nunca viu algo igual. Procurem por esse material nos contatos capixaba, os reias guerreiros daquelas terras conhecem essa arte infernal!!!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Grave Desecrator


Essa é uma banda forjada em 1998 por F.Mordor ( vocais) e Necrogoat (guitarra). Pouco tempo depois, em um sujo bar de esquina num bairro no Rio de Janeiro, Butcherazor foi chamado a convite de Necrogoat, sendo que o mesmo é primo de F.Mordor. Problemas com bateristas fizeram a banda estagnar por um longo período. Depois da virada para os anos 2000 em diante a banda só evoluiu expulsando quem atrapalhava os andamentos da mesma. Começaram a gravar seus trabalhos e hoje com uma formação mais ou menos estável, mas com caras maduros e objetivos já gravaram alguns hinos e continuam espalhando-os pelo mundo, que pelo visto será possuído por pouco tempo pelo som do Grave Desecrator.
Falando mais sobre e esclarecendo algo a mais as palavras é de um dos guerreiros chamado Necrogoat. Acompanhem!!!


1/ A banda está na ativa desde os anos 90, mas somente em 2001 lançaram o primeiro trabalho “Demo 01” e desde então que vocês vêem investindo na distribuição fora dos pais. Isso demonstra uma visão longa de expandir pelo mundo ou uma insatisfação a certo ponto de estar somente dentro do cenário brasileiro?

Necrogoat – Sempre achamos interessante ver nosso trabalho sendo divulgado no mundo inteiro, não somente no Brasil. Na época das trocas de fitas isso era muito comum. Também pelo fato de termos mais chances de conseguirmos uma gravadora no exterior do que aqui, fato essa que se consumou já que somos assinados com a Ketzer Rec da Alemanha e com a Blood Harvest da Suécia, que lançou nosso cd em versão LP.

2/ Como falamos acima, vocês divulgam o trabalho do Grave dentro e fora do Brasil. Onde é adquirido mais frutos? La fora ou aqui no Brasil?

Necrogoat – Lá fora pra nos tem sido muito mais interessante, embora saibamos que muitas pessoas daqui tem nos dado um grande suporte. Porem, nosso cd não tem versão nacional, com isso não houve muita divulgação por aqui. O que difere lá fora, onde tivemos um bom respaldo, uma boa divulgação para um primeiro cd de uma banda maldita e insana como é o GD.


3/ Em 2003 o selo alemão Ketzer lançou limitado em 500 copias o “Cult Of Warfare And Darkness”, segundo informações algumas dessas gotejadas em sangue real. Isso demonstra em partes a filosofia como temática e pratica vivida do GD. Ou seja, rituais, cultos de magia e outros enfim a filosofia de vida dos integrantes?

Necrogoat – Não! Apenas eu estive realmente em contato com algo relacionado a magia anos atrás. Mas hoje em dia não estou mais. Foi apenas uma forma de saudar os velhos tempos, como fez semelhante o Paul Ledney do Profanatica em seus 7ep´s.

4/ Logo no inicio, pelas viradas dos anos 90 para 2000 o GD sofreu bastante com entradas e saídas de membros. Certo? Com a formação de hoje o Grave Desecrator se sente estabilizada com seus membros?

Necrogoat – Tivemos enormes problemas no inicio, principalmente por falta de bateristas. Nosso demo de 2001 foi gravada com um batera de estúdio amigo nosso. Também tivemos por anos um vocalista horrível que mais nos atrapalhou do que ajudou, e demoramos muito para tirá-lo. Hoje em dia estamos com uma formação razoavelmente estável, mas a banda em si sou eu, Butcherazor e o Black Sin que tem nos ajudado muito. O baterista é o Adremeleck, mas ele é como se fosse “um amigo que nos ajuda”, mas uma grande ajuda aliás.

5/ Adraneleck, é conhecido por tocar em bandas como Nocturnal Worshiper, Sodomizer e Apokalyptic Raids.
Por ter experiências vastas tendo passado por tais bandas de grande nome nacional, o que o Adrameleck trouxe para dentro da GD?

Necrogoat – Ele é um grande cara, que ama o Heavy Metal acima de tudo e nos ajudou bastante e seremos sempre gratos a ele. Está velho e rabugento, mas é uma grande pessoa! Prestem atenção em sua banda principal, o Hellkommander!!! Não se arrependerão!


6/ “Sign Of Doom”, já foi gravado com a formação atual. Vocês consideram que esse álbum contendo 10 hinos mostrando a forma black death do metal brasileiro é o que mais fez o perfil da banda?

Necrogoat – Sim. Foi o Maximo que pudemos ter feito com o orçamento que a gravadora nos deu e tempo de estúdio e mixagem. Lá fora foi muito bem recebido. Aqui nos poucos lugares que fizeram alguma resenha, também teve ótima repercussão.
Nos somos uma banda que tenta assimilar a sujeira da alma humana, procurando trazer uma ótica brasileira para a mesma. Como assim? Basta entender que eu e Butcherazor principalmente, somos caras que já sentiram as mazelas e prazeres noturnos. A luxuria beirando insanidade. Álcool, sexo, dor, etc... algo que muitas pessoas fazem, mas no fim das contas se arrependem e clamam pelo perdão de seus deuses. Nos refletimos e colocamos isso de alguma forma exposto em nossas letras e forma de tocar, sem aparecer sexista ao extremo, nem apelativo. Basta sentir a essência.

7/ Quando sai o split com a banda Catacumba (ES), o que esperamos do mesmo?

Necrogoat - A faixa para este split já está pronta. A princípio a Necromancer rec. da Alemanha irá fazer essa porra, mas não me disse quando. Só aguardar mesmo. Será um material bem fudido.

8/ Demo 01, Cult Of Warfare and Darkness e Sign Of Doom. Tem algo a mais que eu não citei? Com isso tudo ai no currículo, o que podemos esperar (trabalhos e planos), mais da GD?

Necrogoat – Nosso segundo CD sairá ate meio do ano que vem. Estamos esquematizando uma tour pela Europa entre setembro/outubro de 2010. espero que dê tudo certo, caso contrario, remarcaremos. Ate lá, vocês saberão mais a respeito!!! Breve sairão alguns 7eps nossos, provavelmente pelos selos “Hell´s Headbangers dos EUA e Necromancer Rec da Alemanha, este se propondo a fazer então aguardado split com o Catacumba. Também recebemos algumas pospostas de outras gravadoras lá de fora, mas ainda gravaremos o segundo pela Ketzer provavelmente. No mais, não posso prever o futuro...

9/ Fui no “Legiões do Abismo” em Vitória(ES) onde vocês fizeram uma apresentação memorável. Alem do ES e do Rio de Janeiro que o estado natal, vocês tem se apresentado em outros estados do Brasil? Já tocaram em Minas Gerais?
O que conhecem de Minas Gerais que citariam como orgulho nacional?

Necrogoat – Tocamos em São Paulo, Rio, Espírito Insano e Juiz de Fora (MG). Cuiabá será nosso próximo palco esse mês.
Não nos chamam muito para tocar no Brasil, uma grande pena. Nos não estamos na mídia maior do Metal no Brasil, somos bem underground ainda. Não nos queixamos disso, mas preferíamos sim ter uma maior exposição aqui, para só assim termos mais condições de tocar em todos os estados desse país enorme. Desculpe, mas não tocamos de graça, nem pagamos pra tocar. Também estamos fora de esquemas “pseudo-undergrounds” com péssima aparelhagem, irresponsabilidades etc. dessa forma, jamais nos procurem ou ouvirão um NÃO!!! Nos temos um fudido show a mostrar, o que ate agora tem sido muito bem falado, sendo assim exigimos o mínimo possível! Não estamos nessa de brincadeira, alem de sermos caras velhos nem um pouco afim de nos fudermos.
Eu acho a antiga cena mineira como a melhor do Brasil e uma das melhores do mundo em todos os tempos. Não só pelas bandas, mas pela áurea de tempos que não voltam mais. Estamos na era mp3, me caro... citar bandas seria redundante, mas com certeza somos muito influenciados por elas!

10/ Nocturnal Worshiper, Sodomizer, Apokalyptic Raids, Mysteriis, Grave Desecrator, Unearthly, Impacto Profano entre outras são referencias do movimento carioca. Na opinião de vocês o Rio de Janeiro tem recebido a atenção necessária do resto do Brasil no sentido de valorizar mais o que nasce daí?

Necrogoat – Temos sido reconhecidos sim como a melhor cena do Brasil. Eu acho que estados como São Paulo, Santa Catarina e Bahia se destacam também. Tem grandes bandas atualmente. Não só de Black Metal, pois o GD não é uma banda focada apenas nesse estilo, muito pelo contrario.
Eu não acho que uma cena de determinada região tenha que ser mais valorizada do que as demais, mas ao invés disso, que as boas bandas, seja lá de onde forem, tenham seu trabalho reconhecido. Porem, isto depende muito da sorte, de sua competência e de sua disposição. Também depende de uma grande falha cultural quer temos aqui no Brasil, que é sempre valorizar as coisas de fora em detrimento das daqui. Não levantamos nenhuma bandeira nacionalista, pois acho isso uma idiotice. Eu respeito as boas bandas, não tenho fronteiras para isso. Não vou ouvir uma banda que acho uma merda só por que é brasileira. Isso é ridículo!

11/ Necrogoat e Grave Desecrator. Agradeço à vocês pela atenção e pelas palavras deixadas aqui. O espaço daqui em diante é de vocês para falarem o que gostariam de dizer e eu deixei de perguntar. Um abraço a todos e um longo caminho de conquistas à vocês!

Necrogoat - Grande abraço e obrigado pelo suporte. Esperamos logo tocar em MG! Uh!

www.myspace.com/gravedesecrator666
www.gravedesecrator.com
gravedesecrator@gmail.com

 
 
 

Claudio Passamani; um exemplo de White na "grande horda" Vulcano

Claudio Passamani
“Guitarras e Fé”
Por Vinicius Mariano.

Nascido em Santos, em 3 de julho de 1973, o guitarrista Claudio Passamani é hoje um dos nomes mais emergentes da classe em nosso país. Começou a estudar violão clássico aos 13 anos de idade, mas abandonou os estudos quando se decepcionou com a arrogância e falta de educação (como ele mesmo descreve) de seu primeiro mestre. Resolveu, então, se tornar autodidata comprando sua primeira guitarra anos mais tarde. Entretanto, seu interesse pelo instrumentou aflorou-se quando um amigo lhe chamou para assistir um filme onde o ator principal estava dividido entre o violão clássico e a guitarra blues (N.R.: “A Encruzilhada”, de 1986). Passamani deslumbrou-se com a parte final onde o ator Ralph Macchio (sim, aquele da série “Karate Kid”) trava um duelo com o guitarrista demoníaco Jack Butler, interpretado por ninguém menos que o mestre das seis cordas, Steve Vai, até então desconhecido para ele. Anos depois, Passamani encontrou o “cara do filme” numa loja de discos, descobriu de quem se tratava e se apaixonou pelo clássico “Passion And Warfare” (1990).
Fã de Greg Howe, Ritchie Kotzen, Scott Henderson, Bret Garsed, George Benson, Bireli Lagrene, Pat Metheny, Yngwie Malmsteen, Al di Meola, entre tantos outros, Passamani integrou várias bandas, dentre elas o AfterDeath (uma das primeiras a usar letras cristãs sob o rótulo death metal) e o histórico Vulcano, um patrimônio da cena extrema do heavy metal nacional. Recentemente passou por muitas dificuldades, saiu de um casamento de dez anos e quase desistiu de tocar, mas encontrou forças quando retornou para a casa de sua mãe, no Espírito Santo. Lá, resolveu encarar uma universidade de música, aproveitando para emendar um bacharelado com ênfase em Filmscore.
Mesmo bastante ocupado, Passamani (que também é produtor) conseguiu achar um tempo para finalizar um de seus mais antigos projetos gravando o álbum “Belos Hinos Cristãos”, adaptando 15 hinos para versões heavy metal. Em meio a toda essa correria, conseguimos encontrar uma pequena lacuna em sua concorrida agenda para bater um papo e saber mais sobre este novo projeto, seu trabalho com o Vulcano e seu exemplo de fé e determinação.
Vinicius Mariano

Como surgiu a idéia de gravar um álbum com versões heavy metal para hinos cristãos?
Claudio Passamani – A idéia deste disco nasceu por volta de 1987. Com 16 anos eu já era fã de heavy metal, mas ainda não tocava guitarra, só aquele violão de revistinha. Frequentava uma Igreja Tradicional na época e existia muito preconceito com o rock. Ia aos cultos, adorava cantar os hinos tradicionais. Sua riqueza melódica e teológica são incomparáveis com o que existe em nível de música de igreja (eu renego o termo “música cristã”. Pessoas são cristãs ou não, não músicas ou coisas). Anos mais tarde, ao conhecer o mundo da shred-guitar, na hora veio a associação daquelas belas melodias. Pensava comigo: “Esse hino ficaria lindo a la Malmsteen” ou “a melodia é meio Marty Friedman”.

Qual foi a idéia principal em fazer este CD?
Claudio Passamani – Sempre percebi que os hinos eram considerados “coisa de velho” pela juventude da igreja. Parte disso se devia aos “corinhos”, uma espécie de música mais comercial que invadia as prateleiras de lojas e, posteriormente, os templos. Os hinos não conseguiram vencer a queda de braço com as guitarras e acabaram desaparecendo dos cultos. Minha intenção foi resgatar a história da boa música feita pela igreja mostrando que é possível dialogar o “velho” com o novo. Velho entre aspas, porque a riqueza musical das melodias e letras desses hinos é atual e bem superior a algumas aberrações musicais que de vez em quando ouço no universo cristão moderno.

Como você fez a escolha dos hinos?
Claudio Passamani – A lista inicial era de 35. Depois de ir limando, cheguei a 15. A maioria tem relação pessoal com minha história de vida, fizeram parte da minha “pré-adolescência” e para um guri com a família desestruturada funcionaram como uma bóia emocional. Muitos que passam pelo mesmo problema acabam enveredando por outros caminhos, como o excesso de álcool (eu disse excesso. Amo uma boa cerveja) ou as drogas. Aí pinta aquela fama de “true”. O cara que bebe, vomita e zoa mais é o mais “metal”. Na maioria das vezes, o que a pessoa está fazendo é apenas encobrindo uma má relação com seus próprios medos ou com sua família.

Eu o conheci quando você gravou o álbum “Tales From The Black Book” do Vulcano, em 2004. Logo, me surpreendi quando descobri que você gravou um álbum com hinos cristãos após ter gravado com uma banda completamente diferente, de temáticas anticristãs. Mas após descobrir a sua história, percebi que você começou os seus primeiros passos na igreja, tendo – inclusive – morado de favor em uma delas a troco de tocar na banda da paróquia. Como você descreveria esse período?
CV – Plagiando um historiador que li recentemente: “Antes vivíamos em trevas, hoje morremos na luz”. Já fui chamado de guitarrista “do diabo” por tocar músicas e fazer trejeitos sensuais. Depois a comunidade eclesiástica foi abrindo. Houve muita discussão e fomos abrindo “com o facão” no Brasil esse caminho que muitos trilham hoje. Inclusive, me decepcionei muito porque quando abrimos a coisa “na porrada” (fui co-fundador de uma das primeiras bandas de “death metal com temática cristã” do país, o Afterdeath) a intenção não era criar uma “versão white” do cenário black metal, mas foi o que aconteceu gerando mais polêmica e intolerância entre cristãos e ateus. A idéia inicial era promover a convivência e a interação com uma coisa em comum, no caso o heavy metal, em todas as suas vertentes.

Em razão dessa formação religiosa, não foi um problema para você tocar no Vulcano? Afinal, como você entrou para a banda?
CV – Eu estava tocando em bandas cover do Pink Floyd quando o Arthur Vasconcelos (que gravou os últimos álbuns do Vulcano) me chamou para tocar num Creedence cover. Lá conheci o Zhema. Falamos de muita coisa, ele gostou do meu som de guitarra e pintou o convite (o guitarrista Soto Jr. morrera há algum tempo vítima de parada cardíaca e o projeto tinha parado). A primeira coisa que fiz foi pegar todas as letras do Vulcano e ler cuidadosamente. Percebi que a crítica não era contra Cristo, mas contra todo o sistema religioso. Critica essa muito bem-vinda, sim. A própria Bíblia diz que: “Não se põe vinho novo em odres velhos, pois os odres não aguentam com o tempo”. Lutero tentou – em vão – reformar um sistema que desde o Imperador Constantino se mostrou falido. O resultado é que hoje temos uma igreja chamada de Universal (para quem não sabe, “universal” é o significado da palavra “católico”) cometendo as mesmas indulgências (chamada de “campanhas”) e inquisições (agora morais e sociais) de sua “irmã mais velha”. Se ser black metal é criticar o cristianismo enquanto religião politicamente instituída, então eu sou black metal. Vale apenas ressaltar que o Zhema nunca chamou para a banda o rótulo black. Foi coisa da imprensa e dos fãs. O problema é que a maioria confunde isso e ofende a Cristo, que não tem nada a ver com essa baderna político-econômica. A maioria critica todo o pacote em vez de se informar.

Falando em Vulcano, você está gravando o novo álbum da banda junto com o Zhema, certo?
CV – Sim. Nunca perdi totalmente o contato com o Zhema. Ele já tinha demonstrado imensa satisfação em ter trabalhado comigo e deixou claro que gostaria que eu também gravasse o novo álbum do Vulcano. Acabei ensinando o Zhema a mexer no Guitar Pro (N.R.: software interativo de tablaturas). Ele me enviava as tablaturas com uns riffs e algumas gravações caseiras, eu juntava tudo numa estrutura musical já colocando uns arranjos de bateria e baixo gravados no meu estúdio. Esses tracks de baixo e bateria foram usados como guia para o Arthur e o Carlinhos gravarem depois. Gravei 90% das guitarras deixando alguns solos para o Zhema, bem com uns tracks de guitarra. Ele me enviou algumas letras e coloquei algumas linhas de voz para o Angel cantar. O disco está mais oitentista do que nunca, com claras influências do bom e velho Slayer do “Reign In Blood” e “Show No Mercy”. O nome provisório é “5skulls and One Challice”.

Por que as gravações se concentraram apenas em vocês dois?
CV – O Zhema teve alguns problemas de line up durante um tempo. É o que acontece geralmente quando se é “true demais”: você bebe e consome tanta droga que começa a atrapalhar os shows. O Zhema cogitou de não fazer mais show, não lançar mais discos e jogar tudo para o alto. Depois de conversar com amigos ele resolveu fazer este play. Porém, o Zhema queria certificar de contar com pessoas que além de “true” fossem profissionais e não “amarelassem” na hora de gravar. Além disso, ele queria contar com pessoas que tinham plena consciência sobre o que o Vulcano representa, e ambos temos isso bem claro em nossas mentes.

Você passou por várias dificuldades e chegou a desistir de tocar por conta disso. Onde você encontrou forças para recomeçar?
CV – Cara, fé. Se Deus me presenteou com vários talentos, dentre eles o de tocar um instrumento musical e o desejo de viver disso, eu não posso deixar que nada me desvie deste caminho. Existem médicos, faxineiros, advogados e músicos. São todos profissionais, ricos ou pobres, famosos ou anônimos. Por enquanto estou na categoria dos meio famosos e completamente pobres (risos). O exemplo de vida do Jason Becker (lendário guitarrista do Cacophony – banda que também contava com o não menos importante Marty Friedman – que, infelizmente, teve que parar de tocar por ter uma doença rara que o fez perder todos os movimentos do corpo) também me serviu de grande exemplo. Apesar de não compartilhar todas as crenças com ele, seu exemplo em compor e gravar o disco “Perspective” (1996) foi fundamental para que eu saísse de uma depressão e tirasse minhas guitarras dos cases. Gravei a balada “The Hero” em homenagem a ele, que foi a base do meu primeiro CD solo de 1997/1998

Há algum projeto que você deseja finalizar e ainda não conseguiu?
CV – Um projeto que quero realizar é a gravação de algumas músicas prog metal que tenho desde 1999. Chamava-se Blessed, mas devo mudar por questões mercadológicas. É um disco autobiográfico onde conto episódios da minha vida em peças progressivas inspiradas em coisas antigas como Yes, Genesis e mais novas como Dream Theater e Symphony X. Tem um segundo volume de hinos amadurecendo também, só que com guitarra e orquestra. Ainda quero fazer mais uma tour com os mestres do Vulcano e “decepar várias cabeças” mundo a fora.

Site:
http://www.passamani.mus.br

MySpace:
http://www.myspace.com/cpassamani (Claudio Passamani)
http://www.myspace.com/firebrasil (Banda Fire)
http://www.myspace.com/tatsubrasil (Banda Tatsu)

Fonte: http://www.slrevistaeletronica.com.br/entrevistas/2009/Passamani.html

Impacto Profano


Essa é uma das mais novas revelações do Black metal nacional e carioca. Impacto Profano vem defendendo uma bandeira forte e carregada com muita honra os ideais de Lúcifer e blasfemando como uma praga contra todas as falsas religiões. Acompanhem as palavras do baterista e fundador dessa horda, Lord Anti-Christ:

1/ Digo aqui no inicio que é uma honra ter vocês aqui nessas paginas. Fiquem a vontade para expressarem o que necessário a vocês!
Em março de 2004 vocês entraram em estúdio para gravarem o primeiro Cd demo intitulado “Propagation Of The Blasphemy”, esse material não foi concretizado sendo lançado então no próximo trabalho que agora está na ativa. Certo? O que houve ou porque adiaram esse trabalho?

R: Lord Anti-Christ- Salve Lúcifer, Salve Satanás, Salve Belial, Salve Leviatã! Bem em 2004 tive sérios problemas com a formação, entrei no Studio e gravei apenas minha bateria, depois quando reformulei a horda levei os músicos para finalizar as gravações só que o custo foi alto então sozinho levei tempos para acertar e com o Studio nesse período novas alterações foram feitas e não deu mais pra lançar “Propagation Of The Blasphemy” com a sonoridade que a banda tinha na época, já estava mais brutal e mais técnica, então gravamos a “Invocation To Destruction Of Jehovah And Christianity” e lançamos como carro chefe! E a Propagation Of The Blasphemy deixei como bônus.

2/ “Invocation To Destruction Of Jehovah And Christianity”, são apenas três hinos mais a demo citada acima. Como está caminhando a horda depois desse lançamento?
R: Lord Anti-Christ- Está indo bem, fizemos bastantes shows no ano passado para divulgar o CD, posso dizer que tocamos praticamente em todos os meses do ano, pois nos dias de hoje é raro acontecer eventos para hordas de Black Metal, já se foram mais de 350 cópias do artefato! E o público tem elogiado muito.

3/ Poderíamos dizer que o maior show de vocês foram junto ao Mayhem da Noruega? Vai ser lançado algo ao vivo desse evento? Comentem isso ai:

R:Lord Anti-Christ- Este sem duvidas foi um puta evento! Não é sempre que temos a honra de dividir palco com uma banda promissora do estilo! Foi de uma enorme satisfação, e fizemos uma gravação ao vivo, em breve ela estará pronta para nossos fãs e seguidores da arte maligna.

4/ Já que estamos falando de potencia, vocês vão participar do "The Return Of Cain - Tributo ao Amen Corner”? Essa certa homenagem a tal banda que já foi referencia e continua sendo, tendo o respeito devido significa alguma influencia para vocês no ato musical? Agora que estão de volta com força total, vocês pretendem um dia fazer um evento dividindo palco com a Amen Corner?

R:Lord Anti-Christ- Com certeza Amen Corner é uma grande influência para nós! Lutamos e defendemos a mesma causa que é Lúcifer, nosso Arcanjo inspirador e guia. Com certeza um dia vamos dividir Palco em uma profana celebração, eu e Sucoth Benoth sempre falamos isso um dia vai rolar.

5/ “De forma ideológica e musical o Impacto Profano propaga obscuridade e combate religiões hipócritas que escravizam a humanidade com falsas doutrinas e culturas de alienação”. Nessa formula, como serve o satanismo para vocês, como vivenciam tal filosofia de vida no dia dia de vocês? O satanismo é uma religião?

R:Lord Anti-Christ- Lúcifer é minha influência inicial! É nele que acredito e sou grato! Satanismo sempre fez parte da minha vida e sempre fará, porque nele busco guerra, ódio e poder!

6/ Em questão de opiniões hoje em dia o satanismo foi dividido: Satanismo Tradicional e Moderno. Como vocês vêem essa divisão?

R:Lord Anti-Christ- O satanismo moderno aproxima-se portanto do Ateísmo ou do Humanismo exaltando o homem como um ser natural que não se deve submeter à vontade de entidades exteriores a si, e que não ignora seus instintos ou impulsos naturais sejam eles na ordem sexual, física,emocional ou mental, já o tradicional é precisamente a anulação do ego, para que se possa trazer à terra as forças sinistras e caóticas que se situam para além das noções causais de bem ou mal, ou seja deuses obscuros.

7/ Rodeados de falsos donde nascem tantas e mais tantas coisas e a referencia maior diria que é o White metal, sendo um combate grande dentro do Black Metal. Assim vemos bandas referencias das artes negras se misturando e se contradizendo. Um exemplo explicito disso é a horda “Ocultan” que se apresentou num festival chamado BMU (Brazil Metal Union), não posso afirmar que este é um evento white metal, mas posso afirmar que por La passou bandas como; Eterna entre outras que sabemos que esta é do bando White. Mas enfim, quero saber como vocês vêem isso? Vocês tocariam num evento assim? Ou pensam de uma forma diferente da minha? porque logicamente eu posso está sendo um radical ignorante!
http://www.metalrevolution.net/textos/Bmu.htm

R:Lord Anti-Christ- Bem isso é muito relativo e complicado não me importo e nem tenho nada haver com opiniões e decisões de outras bandas mas como você citou o Ocultan, já estive com eles em SP em um evento que eles organizaram, fui com o pessoal do Mysteriis e Unearthly conheci eles e te digo que eles são extremamente reais e radicais no que seguem e pregam! Agora pra isto acontecer deve ter sido de grande beneficio pra eles, pois banda de Black Metal nacional pra ser reconhecida e participar de grandes eventos sem ter que pagar pra tocar no Brasil e complicado e difícil pra caralho, com certeza foi uma grande oportunidade, e já ouvi dizer por ai que no exterior isso acontece ãs vezes e nem por isso pixam as bandas gringas! Não é do meu agrado dividir palco com uma imunda banda deste cenário White merda! Já recusei diversos convites de shows por não saber o que pregam algumas bandas,e uma vez recusei depois de até o produtor do show ter assistido nosso ensaio e fechar tudo com agente quando no final da negociação ele citou uma banda em que o fundador já fez parte da cena White metal no passado mas mesmo que na época ele não fazia mais parte disso recusei no ato! sempre mantive o Impacto Profano isento disso, água e óleo não se misturam!

8/ Underground!!!
Na opinião de vocês o que é e como é uma horda underground? Quando uma banda é divulgada numa revista de grande porte ela deixa de ser underground porque de certa forma entrou num meio mais comercial?

R:Lord Anti-Christ- Não penso desta forma, pois o objetivo de toda banda é crescer um dia tendo uma grande e incalculável quantidade de reais seguidores da arte! Se uma horda é muito bem falada e vende bem, sinal que seu trabalho e seus ideais são bons e extremamente aprovados.

9/ Nessa mesma edição participará também o Grave Desecrator ai do Rio de janeiro e a pergunta a seguir também foi feita pra eles.
“Nocturnal Worshiper, Sodomizer, Apokaliptic Raids, Mysteriis, Grave Desecrator, Unearthly, Impacto Profano, Bellicus Daemoniacus” entre outras, são referencias do cenário carioca. Na opinião de vocês o Rio de Janeiro tem recebido a atenção necessária do resto do Brasil no sentido de valorizar o que nascem daí?

R:Lord Anti-Christ- Com certeza não! É uma grande dificuldade marcar um show fora do Rio de Janeiro tendo seu respeito e moral reconhecido, ninguém quer pagar porra nenhuma pra ninguém que mais que agente se foda pra tocar e engrandecer o nome de produtores por ai! O público de diversos estados do Brasil nos coloca pra cima se interessando pelas hordas, mas não dependemos só deles, para nos é uma honra tocar e mostrar nosso trabalho, mas essa falta de apoio dificulta muito, existe exceções de produtores que nos ajudaram mas são bem poucos.

10/ Em quais estados do Brasil vocês já tocaram? Já passaram aqui por Minas Gerais? O que vocês conhecem daqui de MG no sentido musical, que citariam como referencia nacional?

R:Lord Anti-Christ- Apenas São Paulo e Espírito Santo, nos outros eventos só estado do Rio mesmo, e temos uma grande vontade de tocar em Belo Horizonte, Juiz de Fora,conheço a cena Black Metal de lá, e temos vontade de tocar também no Rio Grande do Sul, Nordeste em todo Brasil, e como referencia nacional cito hordas reais e irmãs como: Escófula, Borwolffer, Erebus, Saturn, Enterro Berkaial, Amen Corner, Defacer, Sepulcro, Saevus, Unholy Flames, Sarcasmo, Darkaro, In Nomine Beliales, Land Of Tears, Old Throne, Blasphemical Procreation, Delicta Carnes, Unearthly, Cold Blood, Grave Desecrator, Secret Law, Malleus, Blackmass, Bellicus Daemoniacus, Mysterris, Dark Tower, Lacerated And Carbonizede,Obscuri Inferiis, Mystifier,Malkuth, Miasthenia, Ocultan, Esgaroth e outras.

11/ Algumas bandas hoje em dia estão apostando seu trabalho fora do Brasil. Vocês pretendem divulgar o trabalho de vocês La fora também ou isso já vem sendo feito?

R:Lord Anti-Christ- Sim com certeza é muito importante divulgar pelo Brasil e no exterior, já enviamos nosso material para algumas bandas que temos contato e para algumas distros.

12/ Guerreiros, agradeço as palavras, a atenção e o apoio aqui prestado; digo novamente que é uma honra ter vocês aqui e desejo muitas vitórias a vocês e à Impacto profano. O espaço a seguir está disponível para deixarem o contato e o que gostariam de dizer e deixei de perguntar:

Lord Anti- Christ- Agradeço a você Hediondo e seu zine pelo apoio e que nosso mestre Lúcifer ilumine seus caminhos e de todos que nos apóiam em nossa negra jornada de fogo!

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